22/09/2015

September

E você culpa o trabalho, o estresse, a vida, as pessoas...
Eu culpo as decepções, as mentiras, a ingenuidade, a tpm...
Entre sorrisos e sussurros, vejo aquela indiferença, tão intima...
Sinto a solidão de sempre, rodeada de abraços vazios e presentes da hipocrisia.
E imaginamos tudo tão perfeito, num universo paralelo, sabemos o quanto foi real,
Fomos Olivia e Peter, amor e ódio de mãos dadas..
Ah, naquela correria, naqueles infartos diários, eu vivendo no limite, sabendo que perdia-o a cada dia, oras, o que poderia fazer?
E assim de um feito a bondade de September veio unir-nos em sua realidade.
Foram tempos maravilhosos e ainda não se sabe o porquê de hoje em dia ser assim..
Dizem-nos que foi um sonho, que impossível essa teoria...
Mas ainda vejo-o pelas ruas, o de sempre, sob seu chapéu aqueles mesmos olhos cinza.
Ainda hoje quase o alcancei, mas o que iria lhe dizer ou cobrar, ou pedir?
September seja sempre bom para mim, pois no fim das contas tu bem sabes o melhor para nós.

A prece diária de um despedaçado ser.

By Lilyth Luthor 


Nenhum comentário:

Postar um comentário